Após o monopólio veio o cartel? Área Itaqui Bacanga continua sem transporte público nesta quinta-feira.

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Após o monopólio veio o cartel? Área Itaqui Bacanga continua sem transporte público nesta quinta-feira.

As manobras e articulações das empresas de transporte público de São Luís continuam nesta quinta-feira. Desde que a prefeitura adiou as negociações para o aumento das tarifas do transporte público na capital maranhense por conta da COVID-9, os usuários dos transportes vivem essa expectativa de paralização. Com o aumento constante dos combustíveis, empresários afirmam que não tem como custear as despesas já que a receita não cobre os gastos mínimos necessários para manter os transportes rodando diariamente. Esse foi um dos argumentos da proposta para o aumento das tarifas do transporte público da capital.

Era notório que o sindicato das empresas de transportes públicos não iria deixar essa decisão em adiar as negociações e de aumento de tarifa sem nenhum questionamento. Deixar a população nessa pandemia sem transporte público por conta dessa decisão seria idiotice já que estamos diante de uma das piores pandemias de todos os tempos e, deixar de cumprir com as obrigações parciais dos direitos trabalhistas de motoristas e cobradores, seria a forma mais inteligente de forçar a paralização. O consórcio do bloco 1 que envolve as empresas TAGUATUR TRANSPORTE E TURISMO e RIO ANIL TRANSPORTES, responsáveis pelas linhas do eixo Itaqui Bacanga, zona rural e outros Bairros da capital, seria significativo para esse primeiro movimento de paralização, já que o consórcio é responsável pelo transporte de mais da metade da população ludovicense.

Cobradores que prestam serviços ao consórcio do bloco 1 já garantiram que sem seus direitos trabalhistas conforme lei, a paralização continua. O consórcio por sua vez continua a afirmar que não tem caixa para cumprir com suas despesas e sem o aumento das tarifas fica impossível. O Prefeito EDUARDO BRAIDE tem que tomar uma decisão imediata para suprir a necessidade dos transportes públicos desse bloco 1 que envolve dezenas de Bairros e o maior polo industrial de todo o Maranhão: a área Itaqui Bacanga. É inadmissível que o trabalhador fique quase duas horas aguardando um milagre de aparecer um ônibus da sua rota e lhe dar o direito de ir e vir. já vamos para o terceiro dia e até agora nenhum passo significativo foi dado pelo Prefeito Eduardo Braide para a volta do transporte público do bloco 1 em toda a área Itaqui Bacanga e zona rural. É decepcionante que a velha fórmula de reivindicar aumento de tarifa dos transportes públicos permaneça sem que as autoridades competentes não punam os responsáveis conforme as leis.

USEM MÁSCARA.

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