QUEM FOI? QUEM VIU? NINGUÉM SABE, MAS FORAM DOIS CORPOS ESTENDIDOS NO CHÃO.

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QUEM FOI? QUEM VIU? NINGUÉM SABE, MAS FORAM DOIS CORPOS ESTENDIDOS NO CHÃO.
A violência tomou conta da nossa cidade. É de uma inteira necessidade a intervenção da força nacional. Uma cidade como São Luís que nem pode ser considerada uma grande metrópole com um índice de criminalidade acima do permitido e que de acordo com nossos governantes tudo começou após uma ação da polícia em combate ao tráfico de drogas, mas que de acordo com os aprisionados foi por conta dos maus tratos.
Bem, se a tese do governo estiver certa, então a nossa polícia não agiu com inteligência, até porque toda ação tem uma reação correto? E como, secretário Jefferson, houve um plano para combate as drogas e nesse plano não estava incluso o bem estar social da nossa população, e a prevenção desses ataques não teria que estar no mínimo apensado nesse plano? Será que os aprisionados são mais eficientes que o poder público? Ou realmente houve uma reação por conta dos maus tratos? Secretário de segurança pública, comandante da polícia militar, tenho certeza que a mesma saberia que os prejudicados no caso os traficantes com esse plano de combate contra circulação de entorpecentes jamais iria ficar de braços cruzados, saberia a polícia que haveria uma reação por parte do tráfico contra essas ações e que sabendo o poder público que podendo haver esse contra ataque, teria que ter um plano de prevenção para que a população fosse protegida, o que na verdade não aconteceu, deixando ainda mais a população sem saber o que motivou esses ataques repentinos. Queremos é poder continuar com o direito de ir e vir sem intervenção de quem quer que seja e para isso o poder público tem que nos dar segurança. Nós não temos o poder de polícia nessas circunstâncias e nem podemos fazer justiça com as próprias mãos, como foi feito hoje pela manhã. Não estamos aqui para denegrir o trabalho das autoridades, mas tem certos absurdos que nos deixam perplexos. Eu tenho certeza que se houver uma boa vontade das autoridades competentes para elaborar um projeto preventivo contra a criminalidade, em cinco anos poderemos ser modelo de segurança pública no país porque nós sabemos que segurança e qualidade de vida andam de mãos dadas. Esperamos que essas intervenções da força nacional não se tornem um vício e que da próxima vez que a segurança pública executar uma ação como essa que está sendo pronunciada pelo governo, que não esqueçam que tem a política de combate direto e a política de prevenção que inclui vários fatores sociais.

A POPULAÇÃO AGRADECE.

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