A DOR E A ANGUSTIA NÃO PASSAM. DESABAFAM OS PAIS DO JOVEM TACIO KAIQUE, ASSASSINADO EM 2010 PELO SOLDADO SANDRO MORATH FURTADO DE OLIVEIRA, NO VIVA MAIOBÃO.

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IMG-20160526-WA0016A DOR E A ANGUSTIA NÃO PASSAM. DESABAFAM OS PAIS DO JOVEM TACIO KAIQUE, ASSASSINADO EM 2010 PELO SOLDADO SANDRO MORATH FURTADO DE OLIVEIRA, NO VIVA MAIOBÃO.
No próximo dia 02 de junho irá a juri popular no fórum do Maiobão às oito e meia da manhã com grande manifestação popular, o assassino do jovem Tacio Kaique, morto covardemente em 2010 pelas costas, pelo então soldado militar Sandro Moreth Furtado de Oliveira no viva Maiobão, bairro onde residia a vítima. Crime que teve grande repercussão na mídia nacional e comoveu toda a sociedade ludovicense, e que foi a causa principal da sua exoneração da polícia militar.
De acordo com os autos do processo tudo aconteceu quando o jovem Tacio Kaique, de 18 anos, colega da irmã do assassino, se desequilibrou e encostou no retrovisor do carro do autor do crime. Isso gerou uma pequena discussão que, para Kaique, não teve importância, tanto que o jovem, ao pedir desculpas deu as costas e seguiu normalmente o seu trajeto. Mas o militar que encontrava-se muito alterado levou a sério o episódio, pois sacou a arma e tentou efetuar três disparos, mas depois do primeiro tiro, a sua pistola travou. O tiro acertou o jovem pelas costas que caiu ao solo de imediato, sendo socorrido por populares que se encontravam no local e levado para o hospital Clementino Moura, Socorrão II onde foi hospitalizado e operado ficando em cuidados médicos por doze dias, mas não resistiu e veio a óbito.
O soldado Sandro Moreth Furtado de Oliveira tinha um comportamento duvidoso como militar e civil. O mesmo não honrava a farda que vestia causando um grande desconforto e atingindo a credibilidade do mesmo no comando militar. Só que o mesmo pensou que sairia impune desse crime por ser policial militar. Ele, acredito não sabia que a polícia cumpre mediadas disciplinares internas de acordo com cada ação negativa e que segue normas de comando, e que para ser um policial militar não basta passar no concurso e ingressar em suas tropas, tem que seguir regras internas das quais uma das regras principais é cuidar da segurança da sociedade como um todo e não denigrir a imagem da polícia aos cidadãos. Muita das vezes o comando da polícia militar só não toma medidas de exoneração imediata a certos soldados ou oficiais porque os mesmo são concursados e o comando tem que seguir um trâmite com vários recursos de advogados de defesa dos insubordinados, o que causa uma um grande desconforto e descrédito para com a sociedade. Mesmo com toda essa regra, a polícia, ao exonerar um policial militar, ainda tem que aguardar recursos que às vezes demoram até 10 anos e que pode o comando ter que acatar decisões judiciais favoráveis a volta do exonerado ao quadro da polícia militar, com direito a todas as percas e graduações requeridas no processo. Normalmente essa é a preocupação do pai da vítima: Senhor Magno Pires, que consiste do réu ser absorvido e ter como álibe a decisão judicial e voltar a corporação graduado e ainda por cima continuar seu crimes com a farda da polícia militar. Mas a sociedade acredita friamente que a justiça será feita e esse crime não sairá impune pela juri popular. Declararam vários jovens ao bloguecesardurans.com.br.

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