Cemar: uma tortura atrás da outra contra famílias menos favorecidas.
Foi ontem, mais uma denúncia contra a companhia elétrica do MARANHÃO (Cemar). A vítima dessa vez foi um recém-nascido que teve o corpo coberto por picadas de mosquito no bairro do Anjo da Guarda, área Itaqui Bacanga. A mãe e os avós, após chegarem de uma consulta, tiveram o desprazer de ver o fornecimento da energia negado após o atraso em uma conta. Sabendo da impossibilidade de passar a noite no escuro com seus avós e sua filha recém-nascida, dona Silvia pediu uma importância emprestada e efetuou o pagamento exatamente às 15:36:15 no valor de R$ 159.49 reais e, de imediato solicitou a empresa cemar o seu fornecimento energético e explicou sua real situação a empresa que, por sua vez, deu duas opções para o retorno do consumo: uma no valor de sete reais com 24 horas de prazo e outra de trinta e seis reais para normalizar o consumo de imediato.
amigos, isso é uma falta de respeito para com o consumidor. Como é possível o cliente ter só deveres com uma empresa desse porte? Ao invés, por que não ter deveres e direitos? É dever de manter minha conta em dia, mas é meu direito sem nenhum ônus ter minha energia ligada e com no máximo duas horas após efetuar meu pagamento. Dona Silvia foi bem clara: “Não tenho como pagar trinta e seis reais para ter minha energia de volta. Vou concordar e discordar com a taxa de sete reais, mas exijo que mandem ligar com no máximo duas horas pois estou com dois idosos e uma criança recém-nascida e não posso passar a noite sem energia”.
Bem amigos, o final dessa tortura foi o apodrecimento da pouca comida que tinha na geladeira, o bebê que não dormiu a noite toda e ficou com o corpo todo avermelhado por conta da picada dos mosquitos, e os avós que ficaram aflitos por toda a noite pois a cemar so restabeleceu a energia após as dez horas da manhã do dia 27, ou seja, nesta terça feira.
Fica aqui a indignação de todo um povo que nunca tem os seus direitos reconhecidos pelos políticos que nos representam. Essa questão do corte de energia do consumidor deve ser transformada em lei favorável nessa questão da religação sem nenhum ônus e com o prazo máximo de duas horas para normalização do consumo após o pagamento da conta em questão.
2018 já está em vigor, as eleições estão próximas e o eleitor deve se ligar quanto ao descaso do poder público como todo sobre os direitos que nos assiste.
É ISSO.