A equipe indicada pelo governo Lula para conduzir a mesa diretora do banco central enfim sinaliza compromisso com o problema fiscal, acalenta investidores e causa pequena queda no dólar americano.
Em entrevista ao Fantástico no último domingo, o presidente Lula nem de perto sinalizou compromisso em equacionar o problema fiscal existente em nosso país, ao contrario, deixou transparecer que não existe esse pavor na economia brasileira e acreditava que isso era uma narrativa de quem não quer ver nosso país prosperar e ao anunciar essa displicência sobre a questão, gerou especulações negativas sobre a nossa economia afugentando investidores e criando uma das maiores altas do dólar nos últimos tempos.
Para piorar a situação a economista da emissora da Globo, Mirian Leitão em programa da Globo News colocou panos quentes na situação copiando o mesmo raciocínio do presidente Lula e afirmando que não houve uma deterioração fiscal grave nos últimos dois anos que levasse a esse resultado negativo e que não existia esse fim de mundo que o mercado está vendo, contudo admitiu que a inflação está alta mas que o governo estava realizando um pacote fiscal e um choque de juros para equilibrar as finanças e conter a alta do dólar e a inflação. Como já era esperado, acabou culpando o governo anterior pela atual situação econômica do país.
O puxa-saquismo sem precedentes só ajudou a alavancar o dólar para as alturas que ultrapassou a casa dos R$ 6,20. A economista além de falar o que não lhe convém, ainda teve sua narrativa enfiada goela abaixo por um entrevistado que deu uma aula sobre economia ditando a realidade e a seriedade da questão ao vivo e a cores em plena Globo News, desmoralizando a demente da Mirian Leitão e deixando toda a equipe patética e em desconforto.
Em meio a crise econômica, a moeda brasileira registrou a pior desvalorização de uma moeda entre as principais do mundo em 2024. O governo, com muita humildade e responsabilidade se posicionou através do banco central admitindo o problema e anunciando medidas para o equilíbrio das contas públicas e manutenção do arcabouço fiscal gerando com essas declarações, credibilidade aos investidores e a leve queda do dólar para R$ 6,12.
Vale lembrar para o consumidor brasileiro, principalmente de baixa renda, que com a alta do dólar as importações diminuíram as ofertas internas de produtos de primeiras necessidades elevando os preços para as alturas e as exportações sobem os valores dos produtos de primeira necessidades. Resumindo: o pobre é que se lasca.