Assinado ainda em 2019 em Brasília pelo Ministro Tarcísio Gomes de Freitas e pelo presidente do porto, Ted Lago, a obra de arrendamento do terminal (Q)18, com a Suzano e Papel celulose e porto do Itaqui, já teve início e encontra-se em ritmo acelerado. O investimento que tem valor inicial R$ 214.873 milhões vem gerando emprego e renda para o nosso Estado impulsionando a nossa economia e valorizando a mão de obra local; contudo a nossa reportagem registrou o descontentamento de micro e pequenas empresas do Estado do Maranhão que se dizem desprestigiadas nas contratações diretas e indiretas da obra.
Vale ressaltar que a obra está em processo de fundação, o que significa que existem grandes possibilidades da Suzano valorizar também as micro e pequena empresas do nosso Estado. O porto do Itaqui e Porto São Luís juntos devem gerar até o final de 2022 cerca de seis mil empregos em todo o Estado, logo impulsionando a economia de Maranhão e gerando mais emprego e renda.
O DESCONTENTAMENTO DO 3° SETOR
Dirigentes do 3° setor da área Itaqui Bacanga se posicionam e falam das dificuldades para desenvolverem cursos de capacitação de mão de obra especializada dentro das instituições que fazem parte como as associações, uniões de moradores e institutos. Dirigentes do 3° Setor acreditam que as entidades, por terem conhecimentos de causa, deveriam ser ouvidas e credenciadas para desenvolverem cursos de capacitação, além de direcionar os alunos para o mercado de trabalho local, o que seria uma parceria bem produtiva para o 3° Setor.
Empresas e comunidades que fazem parte do polo Industrial Itaqui Bacanga, há uma prorrogativa centralizada para direcionar esses cursos e o que o 3° Setor sugere é a descentralização para que oportunidades de aprendizado cheguem realmente nas comunidades menos favorecidas. Existe, infelizmente, uma barreira burocrática administrativa e documental que inviabilizam essa progressão do entrelaço para o desenvolvimento da questão no eixo das comunidades. Entretanto para o bem de todos e felicidade geral das comunidades, as regras de acesso têm que ser reformuladas para que esses programas sociais direcionados pelas empresas também cheguem ao 3° setor favelado.