Tudo leva a crer que a história do grande impedimento na construção do Porto São Luís não são verdadeiramente as famílias que ainda insistem em não sair da zona de execução da obra. Infelizmente o porto São Luís e a siderúrgica podem ser apenas tentáculos da corrupção arquitetada no governo Temer em meados de 2014.
O governo da China pode ter feito um acordo com o BRASIL de pai para filho em meados de 2014, sendo que o paizão seria o governo BRASILEIRO que, na época, era chefiado pelo então presidente Michel Temer, que nos instrumentos assinados pelo então presidente, estão inclusos mais de 700 milhões de dólares de empréstimos aos investidores chineses só para o empreendimento do porto São Luís, ou seja, na lógica os chineses entrariam só com a boa vontade na construção portuária.
Na ocasião foram assinados nada mais e nada menos que 18 acordos. Quase todos com obrigações de empréstimos financeiros do banco BNDS e obrigações de divisas a favor do povo chinês em nosso território BRASILEIRO. Para o governo Maranhense, foram assinados dois acordos: um da construção do porto São Luís, com investimento financeiro inicial de 700 milhões de dólares, e a construção do Parque Siderúrgico que na época não teve valores específicos. Na planilha em anexo dá para ver o tamanho do “acordão” favorável aos chineses, todavia já dava para perceber que ficaríamos a ver navios quando perdemos o complexo siderúrgico numa transação que envolveu milhões em propina.
Em consequência dessa manobra vexatória em desfavor do nosso Estado, ficou então o desenvolvimento portuário com o início da construção do Porto São Luís e vários outros benefícios aos moradores do Bairro Cajueiro como todo. Esse empreendimento era para ser concluído entre os chineses e o governo do Maranhão, mas já existem especulações que empresas chinesas ligadas diretamente com o projeto, negociaram investimentos com outras tantas empresas, e parte do investimento financeiro para dar continuidade às obras estão retidos sabe sei lá com quem, até porque quem teria de fazer as transações de loteamento financeiro de projetos seria o Estado.
Há rumores que as empresas chinesas já foram desmobilizadas do canteiro de obras e possivelmente não retornaram, pois já teriam negociado todos os lotes do projeto com as atuais empresas responsáveis. Até então, nem as compensações do projeto ao povoado do Cajueiro -que seriam as construções de escola, estrada pavimentada e um posto ou distrito policial- sequer foram executadas ou iniciadas desde a compra de terras em 2014 -onde envolveram o advogado Alcimar Araújo Belém Filho, proprietário da empresa MULTIMOLDAL; e o Carlos Cesar Cunha, dono do CB 400 na VILA EMBRATEL- onde o projeto já dava sinal de transações irregulares.
Na próxima matéria com o título “OS ESTELIONATÁRIOS ASIÁTICOS E COLABORADORES MAGISTRAIS”, traçaremos o destino do empreendimento do Porto São Luís, empresas envolvidas e a situação do governo do Maranhão em toda questão, além do aparato do governo BOLSONARO para desestabilizar todo um esquema de corrupção que envolve mais de cinco bilhões de dólares de um acordo em que somos apenas coadjuvantes mesmo com a faca e o queijo na mão.