Tendas da imoralidade e Insensibilidade do “moral da baixada” revela o lado desumano do prefeito “iluminado”
De repente a perfeição deu lugar à insatisfação. O que aconteceu? Por que somente depois de tanto tempo a população arariense descobriu que o prefeito autoproclamado “moral da baixada” não é assim tão “iluminado”, tão eficiente quanto se imaginava?
Inveja, dor de cotovelo, dirão alguns. Porém, tal argumento não resiste a cinco minutos de debates. O fato é que a realidade bateu à porta, as fragilidades do gestor municipal vieram à tona no rastro da pandemia do coronavírus. A lábia do prefeito não tem sido mais suficiente para camuflar a realidade.
A população começa a perceber que falta de verba é apenas um malabarismo verbal. Os recursos financeiros existem. Onde estão? Eis a questão.
Ao que parece o prefeito Djalma Melo confundiu distanciamento social com distanciamento da realidade. Assim, tão logo a epidemia se alastrou pela cidade, ficou evidenciada a total falta de preparo, a ausência de compromisso emergiu das águas poluídas pelo lixão e a insensibilidade do prefeito veio à tona da forma mais cruel: dezenas de pessoas sofrem no hospital por falta de condições adequadas. Como alternativa a prefeitura aponta as BR’s 222 e 135, por onde manda os doentes para São Luís.
A situação seria pior se não fosse a dedicação dos profissionais da saúde e demais integrantes das equipes do governo municipal que, mesmo sem condições, diariamente se desdobram a fim de dar respostas à população.
Outra crueldade praticada contra a população diz respeito à falta de apoio aos beneficiários da ajuda emergencial do governo Federal que são forçados a se amontoarem em longas filas expostos ao sol escaldante ou a chuva. Acerca dessa questão, lançamos um apelo público ao prefeito Djalma Melo em live, card’s e vídeo.
Eis que neste início de semana, o vice-prefeito, Álvaro Jardim, meu irmão, encarregou-se de adotar as providências para instalação das mesmas. Em contato com empenhados assessores do prefeito, Álvaro Jardim, defrontou-se com o constrangimento de perceber que mais uma vez o chefe do executivo de Arari se fez de desentendido. Não instalou as tendas e manobrou a fim de dificultar que nós as instalássemos. Comportamento imoral, incompatível com quem vive a conclamar o povo a orar.
Ao tratar como inimigo quem sempre esteve ao seu lado e tanto lhe ajudou a alcançar seus objetivos, Vossa Senhoria está prejudicando quem fica exposto naquela condição humilhante na fila da casa lotérica.
Nós tentamos, na boa fé, na boa vontade, instalar as tendas. Vossa senhoria debochou e dificultou que executássemos uma ação a fim de ajudar as pessoas que necessitam utilizar os serviços da lotérica para receberem seus auxílios financeiros. Isso é uma vergonha, é uma imoralidade, Sr. Prefeito. Seu comportamento demonstra desprezo pela população humilde de Arari. Sua atitude é incompatível com quem se auto intitula de “moral da baixada”, revela o lado desumano do prefeito que se autoproclama de “iluminado”.
Lamento por esse vergonhoso episódio que você protagonizou e manifesto o meu repúdio. Governar é muito mais que simplesmente gerenciar. Governar é cuidar das pessoas. E pra cuidar das pessoas precisa ter humanidade e sensibilidade. E isto tem lhe faltado em momento de tantas dores, sofrimentos e perdas para tantas famílias.
Eu sei reconhecer quando deve ser reconhecido. Mas sei também criticar quando é necessário. E o faço para o seu bem. O bem da nossa população.
SAUDAÇÕES A QUEM TEM CORAGEM !!!
Texto do ex secretário de Esporte e Lazer e professor da rede estadual MARCIO JARDIM.