O mercado jurídico está cada vez mais concorrido e disputado e todos os estudantes de Direito sabem disso. A cada novo ano, centenas de milhares de novos advogados procuram acesso ao mercado, sendo que boa parte desses novos profissionais não tiveram a preparação adequada para encarar a profissão e a carreira. Ciente disso, o pré-candidato à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil-Seção Maranhão (OAB-MA), Mozart Baldez, anunciou recentemente em suas redes sociais, uma das propostas de campanha para os advogados em início de carreira.
Segundo ele, o projeto chamado de “Advogado do Futuro”, que pretende implantar a partir de 2019, na prática visa criar incubadoras de escritório de advocacia, para ajudar os recém-formados a iniciar seu empreendimento “solo” ou em sociedade com colegas.
Baldez diz que o sonho de muitos advogados de se lançar como empreendedores será concretizado graças à Incubadora de Escritórios de Advocacia, uma iniciativa pioneira no Brasil e no mundo que começa a dar os primeiros resultados no Maranhão em breve. Ele explica que a iniciativa terá foco em áreas do direito que ainda são poucas exploradas no estado como agronegócios, entretenimento e startups.
“A Incubadora faz a ponte entre o mercado e o conhecimento obtido pelos recém-formados nas universidades, com a experiência de mentoria em Inovação e Gestão Legal. Essa proposta surgiu com o propósito de ampliar o campo de atuação dos advogados recém-formados que desejam ingressar em áreas inovadoras do Direito, possibilitando que em um ambiente propício ao empreendedorismo e com apoio gerencial, os escritórios tenham melhores condições de deslanchar e obter sucesso no mercado jurídico”, destacou.
O postulante à presidência da OAB-MA destaca que a decisão foi tomada após debate na reunião de trabalho do movimento denominado – “A Ordem é Reconstruir”. De acordo com ele, a proposta é justa do ponto de vista social e ainda é estratégica como mecanismo de inserção profissional do advogado que está iniciando sua carreira no competitivo mercado de trabalho.
“Embora a advocacia seja uma atividade que deve ser considerada como empresarial, o advogado iniciante não aprende praticamente nada sobre o desenvolvimento de uma atividade empresarial sustentável, que seja efetiva e que ofereça resultados de curto, médio e longo prazo”, afirmou.